Metodologia:
Este Atelier V será experimental em vários sentidos. Em primeiro lugar tentaremos variar os diferentes conteúdos ao longo do curso para evitar concentrar e separar os debates de história e teoria dos trabalhos práticos de percepção/apreensão do espaço ou do projeto propriamente dito. Além disso, trabalharemos este ano com uma variação de conceitos próprios, buscando um caminho alternativo ao “diagnóstico” tradicional (percepção, contaminação, interação, encarnação e incorporação), e também estaremos em colaboração direta com a École d’Architecture de Paris-Belleville, com o Atelier (Studio) coordenado pela professora Alessia de Biase, que já está utilizando uma metodologia semelhante (sobretudo para buscar uma outra forma de “diagnóstico” e para o projeto do 2o semestre) em Paris (o que será alvo de comparações e trocas ao longo do curso). Algumas experiências nesse sentido já foram realizadas, sobretudo entre o Atelier Parisien d’Urbanisme (APUR) e o laboratório Arquitecture/Anthropologie (LAA), e resultaram em uma publicação (Tranche de Ville, novembro de 2005):
“O território de estudo é um recorte sobre a cidade de Paris de oeste a leste, com um total de 13 kms com uma largura de 1.3 kms. Esse recorte da cidade (tranche de ville) é ainda recortado aleatoriamente em quadrados de 1.3 km de lado. (...) Este estudo permitiu o aprimoramento de uma metodologia interdisciplinar e aplicável a outros territórios distintos. Esta poderia se tornar assim uma ferramenta de comparação da qualidade de vida urbana entre um território e outro, e assim, em uma ajuda para decisões de realizações ou análises de políticas urbanas públicas”.
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