Artigo

Dobras de Deleuze, desdobramentos de Lina Bo Bardi

Lutero Pröscholdt Almeida

2011

Anais do II Urbicentros, Maceió, 2011

Com a aceitação de um espaço urbano caótico, evoca-se a dobra de Gilles Deleuze como ferramenta de apreensão da cidade contemporânea, remetendo a uma questão de limites, pois assim como a dobra, tais espaços que foram minuciosamente projetados, nunca apreciarão o ambiente como um todo. Texturas, sons, cheiros, podem ser manipulados e considerados, mas o espaço em ação, nunca cristalizará estes adereços, sempre estarão em mutação. A arquiteta Lina Bo Bardi parece ter plena noção desses limites. Pois sua produção, dobra, delimita, mas seus espaços são permissíveis, eles conduzem uma potência que já existia ali, obtendo uma potencialidade de espaço liso, onde os limites não se apresentam como disciplinadores, mas como potencializadores. Portanto, a grande questão que podemos nos ater hoje, como arquitetos, é como nos desdobrar? Como nos atar das dobras e redobras, as quais somos submetidos cotidianamente.


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