Doutorado
Subjetividades e singularidades urbanas: na construção de um “devir” outro arquiteto urbanista
Monique Sanches Marques
2010
Esta tese propõe problematizar as maneiras de pensar e agir dos arquitetos urbanistas contemporâneos, suas formações disciplinares, suas ações no campo profissional e as situações urbanas de hoje em que os procedimentos usuais de projeto/planejamento arquitetônico e urbano parecem não mais abranger toda a complexidade das cidades. No momento atual de crise da própria noção de cidade – com as idéias de não cidade, cidades globais, genéricas, parques temáticos, urbanização generalizada, gentrificação, e com as situações urbanas extremas das cidades marginalizadas na periferia do mundo globalizado, como é o caso da maioria das cidades brasileiras – tais experiências parecem demandar pelo surgimento, formaAÇÃO, legitimação ou reconhecimento de um “devir” outro arquiteto urbanista e é nessa direção que essa tese se abre. Num primeiro momento aborda-se o pensamento hegemônico definidor das formações e práticas dos arquitetos urbanistas desde os modernistas para em seguida estudar as maneiras de se pensar de arquitetos urbanistas propositores de outras “práticas” de produção material, construtiva, arquitetônica e urbana diferentes das recomendadas pelo pensamento dominante no campo da arquitetura e do urbanismo. Essa pesquisa tem na filosofia pós-estruturalista francesa principalmente extraindo alguns conceitos desenvolvidos por Gilles Deleuze, Félix Guattari e Michel Foucault seu viés/aporte teórico.
Palavras-chave: Cidade. Subjetividades. Singularidades. Devir-outro arquiteto urbanista.
ORIENTADORA
Paola Berenstein Jacques