DEFESA

Que cidade sonora é essa? Tom Zé e as reverberações de cidade

Mestrado

Eloisa Marçola Pereira de Freitas

15 de agosto de 2024

On-line


Os grupos de pesquisa Laboratório Urbano (PPG-AU/UFBA), Laboratório de Estudos Urbanos (PROURB/FAU-UFRJ) e Pós-Teoria (Pós-Crítica/UNEB) convidam a todos para a defesa final de mestrado de Eloisa Marcola, com a dissertação intitulada “QUE CIDADE SONORA É ESSA? Tom Zé e as reverberações de cidade”. A defesa acontece na quinta-feira, 15 de agosto de 2024, às 08:30 horas, em modo remoto.


RESUMO

Esta dissertação busca explorar a relação entre sujeito, cidade e canção através de uma análise detalhada e multifacetada da obra de Tom Zé, no recorte temporal de 1968 a 1978. A pesquisa parte da compreensão de que a cidade, não se limita ao seu caráter técnico, de planejamento e disciplinar mas, no desvio, na falha do urbanismo moderno, se dá de forma singular-plural, uma vez que é atravessada por subjetividades e práticas que a modificam e provocam assim outras formas de experienciá-la, então, em constante movimento. Compreende, ainda, que a música, especialmente em sua forma canção, é expressão estética, poética e de forte inserção popular, a constituir imaginários urbanos. Por fim, o que tece e dá sentido a tais relações é o sujeito: aquele que é um devir, aberto às interferências e que se constitui nesse eterno devir-outros, portanto, também em constante movimento. Assim, acredita-se que a música-canção está presente no movimento de se entender em um lugar como marca constituinte do sujeito em um território, em uma morada. Ao dividir a pesquisa em Lado A e Lado B, foi possível abordar tanto os aspectos mais formais e acadêmicos quanto aqueles experimentais e subjetivos, refletindo a dualidade presente nas antigas mídias musicais como vinis e fitas cassetes. O Lado A apresenta os conceitos e contextos históricos fundamentais da pesquisa, o que dá base para o que será apresentado no lado B. Este, por sua vez, explora de forma inovadora e interativa as interseções entre sujeito-cidade-canção, sempre permeadas pelos aspectos: sotaque-corpo-repetição. Através de tópicos diversos que vão desde a experiência urbana até a des-canção e o desvelar de uma Irará fabulada, o trabalho mostra como Tom Zé se utiliza das questões e tensões urbanas e do cotidiano para compor suas canções e, com isso, ressignifica espaços e tempos, além de oferecer perspectivas outras para pensar cotidiano urbano de maneira mais instigante e poética.


BANCA

Margareth da Silva Pereira – UFBA/UFRJ (orientadora)
Washington Luís Lima Drummond – UNEB (coorientador)
Ariadne Moraes Silva – UFBA (membro interno)
Rafael Barbosa Julião – UFRJ (membro externo)
Luiz Carlos de Laurentiz – UFU (membro externo)


DATA E LOCAL

15 de agosto de 2024, às 8:30h
On-line


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